Associação de Viagens dos EUA pede retomada de viagens internacionais
Quando a retomada de viagens internacionais vai acontecer? Quando será possível viajar diretamente do Brasil para os EUA, sem necessidade de quarentena no México ou em outro país? Estas são perguntas que temos recebido com frequência nos últimos meses e neste post você confere a pressão que está sendo feita ao Governo americano para que um movimento inicial aconteça.
E aí, pessoal! Tudo bem?
Segundo matéria publicada no site da U.S. Travel Association, 24 empresas ligadas ao Turismo, incluindo a própria U.S. Travel Association (da qual a Disney faz parte), estão suplicando ao Governo Federal americano para liberar as restrições de viagens internacionais, seguindo uma nova política de segurança.
“A Framework to Safely Lift Entry Restrictions and Restart International Travel” é o documento enviado ao Governo, que inclui todos os procedimentos a serem adotados para a retomada de viagens internacionais, sem deixar de lado a saúde e a segurança, que são prioridade para tais empresas.
No documento, observa-se que as empresas pedem ao Governo que:
– Sejam mantidas as restrições de entrada apenas para países de alto risco
– Seja liberada a entrada dos demais países seguindo regras baseadas em estudos de risco
– Assegure que as regras serão fáceis de entender e de serem aplicadas
Em um detalhamento mais aprofundado, as empresas pedem ainda:
– A autorização para a entrada de visitantes chegando aos EUA vindos do Reino Unido
– A autorização para a entrada de visitantes totalmente vacinados vindos de países de baixo risco
– Redução das restrições de entrada nos EUA até 15/07/2021, quando o país estima alcançar a imunidade coletiva contra o Covid-19, sustentando assim, um declínio em infecções e hospitalizações
Roger Dow, Presidente da U.S. Travel Association fez a declaração abaixo, que diz que a indústria de viagens concorda que ser guiado pela ciência é a forma mais correta de agir e que a ciência tem dito a eles por algum tempo que é possível recomeçar as viagens internacionais sem deixar de lado a segurança. As restrições atuais resultam em bilhões de dólares de prejuízo na economia americana, especialmente por serem restrições a países aliados que possuem atualmente níveis de vacinação similares aos dos EUA. Dow disse ainda que as empresas possuem as ferramentas e o conhecimento necessários para reiniciar as viagens internacionais de forma segura e já passou da hora de começarem a utilizá-los.
“The travel industry agrees that being guided by the science is absolutely the correct approach, and the science has been telling us for some time that it’s possible to begin to safely reopen international travel. Our document continues to prioritize safety while providing a roadmap for solving for the billions of dollars in economic damage resulting from the continued restrictions on crossing our borders, in particular from allied countries with similar vaccination rates. We have the knowledge and the tools we need to restart international travel safely, and it is past time that we use them.”
Nicholas E. Calio, Presidente e CEO da Airlines for America fez a declaração abaixo, que diz que as Cias Aéreas americanas lidaram com todo este tempo de crise de forma aliada à ciência e pesquisas têm, de forma consistente, determinado que o risco de contaminação dentro de aeronaves é muito baixo. A Harvard Aviation Public Health Initiative concluiu que estar em um avião é tão seguro quanto estar em atividades de rotina, como comer em um restaurante ou ir a uma loja de alimentos. A ciência é clara: já está mais do que na hora do Governo americano tomar uma ação e permitir viagens entre os EUA e países de baixo risco.
“U.S. airlines have been—and continue to be—strong advocates for a risk-based, data-driven approach to safely resuming international travel as laid out in the blueprint,” said Airlines for America President and CEO Nicholas E. Calio. “We have leaned into science throughout this crisis, and research has consistently determined the risk of transmission onboard aircraft is very low. In fact, the Harvard Aviation Public Health Initiative concluded that being on an airplane is as safe if not safer than routine activities such as eating in a restaurant or going to the grocery store. The science is clear—it is time, if not past the time, for the U.S. Government to take action and reopen travel between the U.S. and low-risk countries.”
Ler esta matéria traz esperança de que as viagens internacionais sejam retomadas, porém, traz certa apreensão também.
Caso o pedido das empresas seja acatado pelo Governo americano e a retomada de viagens internacionais possa acontecer, para que os turistas chegando aos EUA diretamente do Brasil possam ter autorização de entrada, seria preciso que o Brasil se enquadrasse na categoria de países com risco moderado a baixo. Desta forma, a entrada poderia ser liberada mediante apresentação de comprovante de vacinação ou teste com resultado negativo feito em até 72 horas antes do embarque, conforme mostra o documento.
A economia americana perde $1.5 bilhão de dólares por semana com as restrições de viagens, quantia suficiente para suportar 10.000 empregos no país.
A retomada de viagens internacionais precisa acontecer. Viagens de uma forma diferente, repletas de regras e procedimentos nunca adotados antes, mas precisa.
Lá se vai quase 1 ano e meio de fronteiras restritas a determinados tipos de viajantes e, com isso, famílias inteiras separadas, estudantes perdendo bolsas de estudo em faculdades, trabalhadores não podendo retornar a seus postos de trabalho, famílias americanas definidas para vagas de Au Pair aguardando apenas a chegada da aplicante, que perde a vaga conquistada após passar determinada idade… É MUITO MAIS DO QUE TURISMO.
Até o próximo post!
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